É evidente que há uma minoria para quem nada é assim e tudo está bem. Foi para manter, a essa minoria, uma ilimitada liberdade de ter, que se coarctou à imensa maioria dos portugueses a liberdade de ser.

(…) Para nós a social-democracia é a identificação do socialismo e da democracia.

Abertos ao futuro português democrático e progressivo assumimos a tradição liberal e republicana, as correntes do humanismo social cristão, as experiências contemporâneas de socialismo em liberdade que são as sociais democracias.

(…) Se nos demitimos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café.

Sempre defendi que os militares não devem estar na política, sempre sustentei que não há democracias militares, que a política não se faz de armas na mão e que seria uma péssima solução (…).