Não nos atemos aos postos ministeriais em si: ser ministro não vale como título mas sim como possibilidade de servir a comunidade.

Há que estar disposto à revisão crítica das posições tomadas, desde que, sempre, se respeite a coerência e a sinceridade, não lhes deixando sobrepor o oportunismo e o comodismo.

Que a realização da justiça implica a reoganização da liberdade, mas é incompatível com a sua supressão, sabemo-lo todos por experiência própria, embora só alguns o realizem e poucos o consigam dizer.

Que não se esperem todas as realizações do Governo, nem se endossem todas as críticas à Assembleia Nacional, mas que cada pessoa, cada autarquia, cada comunidade, saiba, e possa, falar por si e lutar pela defesa dos seus direitos, com consciência das suas responsabilidades

A Democracia existe para o Povo, e não o Povo para a Democracia. Para esta são os partidos e não para eles a democracia. A política é para o serviço das pessoas e não estas para a política.