(…) Um caminho seguro para um futuro democrático no nosso país tem de assentar num espírito de transigência, de compreensão e de se ir tirando positivamente a lição dos factos passados, visto que, creio, a nenhum de nós envergonhará dizer, como aqui já foi lembrado que estamos a aprender democracia praticando-a.

A oposição quando actuante e livremente exercida dentro e fora do parlamento, advém para o poder forte limitação resultante da crítica, da denúncia do erro, do apontar das imperfeições. Por isso a oposição é, para o poder em exercício, estímulo, e, para o interesse comum, factor de progresso.

(...) As pessoas têm de ser julgadas com objectividade em relação àquilo que fizeram toda uma vida e não em função de uma óptica deformante de determinada opção que fizeram num dado momento.

A Democracia existe para o Povo, e não o Povo para a Democracia. Para esta são os partidos e não para eles a democracia. A política é para o serviço das pessoas e não estas para a política.

O nosso partido entende que para a institucionalização da democracia portuguesa é fundamental a existência de um Parlamento eleito.