Na Constituição cabem todos os portugueses que são e se querem livres.

Aos novos também a maior parte das vezes atiram-se-lhes slogans em vez de se lhes dar casa, emprego, escola e informação.

O Povo não esgota o seu poder na eleição, mas sem eleições livres não há democracia.

Um Estado não se governa como uma empresa, e as leis não podem ser encaradas como ordens de serviço por melhores que sejam.

Ser de esquerda é não atacar os outros apenas quando eles nos atacam a nós. É, no fundo, atacar sempre as ideologias que se opõem à autêntica justiça social e à democracia. Ser de esquerda, afinal, é ser eminentemente social-democrata.