Resumo do 3º dia da Universidade de Verão

Resumo do 3º dia da Universidade de Verão

Resumo do 3º dia da Universidade de Verão

O terceiro dia da 11ª edição da Universidade de Verão 2013 começou com um clássico desta formação: Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus explicaram aos alunos como “Falar Claro”. Foi uma palestra interactiva, divertida e dinâmica sobre técnicas de comunicação cujo objectivo é potenciar as competências comunicativas dos participantes a nível oral, escrito e gestual, que tantas vezes são necessárias, seja em ocasiões especiais ou no dia-a-dia. Através da visualização de filmes, com o suporte de diversos documentos de apoio e da abordagem de casos práticos, a comunicação em política foi detalhadamente analisada. Os alunos tiveram oportunidade de esclarecer dúvidas e partilhar experiências, de forma a obter ajuda para ultrapassar as dificuldades de comunicação que sentem. Como afirmou Carlos Coelho, «A comunicação não é um concurso de elegância, é um concurso de eficácia».

A parte da tarde ficou marcada pela ida de António Barreto a Castelo de Vide para fazer “Um retrato de Portugal”. Depois de destacar a importância da juventude na sociedade, o sociólogo percorreu a linha do tempo do nosso país desde a sua formação até à actualidade. A nível demográfico foi possível apercebermo-nos da sua preocupação com o rápido envelhecimento da população portuguesa – que, segundo o próprio, será a mais envelhecida da europa dentro de poucos anos; a nível social realçou a importância da criação do Estado Social português; e, a nível cultural, Barreto defende que a educação é fundamental «para dar cultura às pessoas» e que «o que nos distingue é a cultura geral» e não a formação específica.
Em resposta a algumas questões dos alunos, o Professor revelou não ser adepto desta Constituição e afirmou também «não ter orgulho em Portugal, mas sim admiração».

O dia terminou com um jantar-conferência com o Dr. Pedro Reis a falar sobre “O sucesso das exportações portuguesas”. O presidente da AICEP traçou o panorama geral desta actividade económica nos últimos anos e salientou o sucesso que as empresas tiveram no ano 2012, apesar de todas as condições adversas a que estavam sujeitas. Frisou a importância da capacidade de internacionalização que as empresas devem ter como forma de contornar a crise nacional e, consequentemente, de criar emprego. O convidado esclareceu ainda as dúvidas dos alunos, apontando os principais obstáculos à criação e ao desenvolvimento das empresas, os aspectos a ter em conta quando se pretende criar e/ou internacionalizar uma empresa e enunciou algumas regras a ter em conta ao investir.
Pedro Reis acredita que esta é «a melhor geração que Portugal já produziu» e, apelando à persistência, disse saber bem «que mudar de página não está ao virar da esquina, mas está à nossa frente».