Resumo do 4º dia da Universidade de Verão

Resumo do 4º dia da Universidade de Verão

Resumo do 4º dia da Universidade de Verão

Foi Pedro Santana Lopes que iniciou o quarto dia da 11ª edição da Universidade de Verão. O ex-primeiro-ministro, ex-líder do PSD e actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa explicou aos alunos “Como intervir no Social em tempos de crise” e falou sobre o trabalho que tem realizado à frente da SCML: proporcionar melhor acesso a cuidados de saúde, à habitação e a actividades de lazer para pessoas carenciadas. Segundo Santana Lopes, «é principalmente em tempos de crise que o Estado deve olhar pelos mais desprotegidos» e é também necessário «andar à procura dos problemas, porque eles, muitas vezes, não vêm ter connosco».
O também advogado e vereador da Câmara Municipal de Lisboa defendeu que a cultura é um bem indispensável a todos, capaz de fazer esquecer momentos menos bons como o actual e, por este motivo, é uma área que não deve cair no esquecimento. Foi uma aula entusiástica que mereceu nota máxima por parte dos alunos e em que não faltaram questões para colocar ao convidado.

Durante a tarde foi a vez de dar voz aos alunos. Os participantes da UV apresentaram trabalhos realizados sobre a Revisão Constitucional que, por sua vez, foram alvo de apreciação por parte do eurodeputado Paulo Rangel. Rangel falou sobre a forma e o conteúdo das apresentações e intervenções e, sendo a Constituição um pilar fundamental da nossa Democracia, o balanço foi positivo.

O jantar-conferência centrou-se no tema Empreendedorismo com o Doutor Alexandre Relvas, CEO da empresa portuguesa Logoplaste, a transmitir aos alunos o processo de criação da sua empresa e o seu modo de funcionamento e sustentabilidade. Responsável por um projecto de tão grande sucesso, Alexandre Relvas apontou algumas vantagens competitivas que Portugal tem como destino de investimento, nomeadamente a localização geográfica, características naturais como o clima, recursos humanos com avaliação positiva por parte de investidores estrangeiros e o nível de qualidade de vida.
O empresário revelou ser contra a falta de confiança, pessimismo e fatalismo que se instalaram entre os portugueses e afirmou sermos «muito melhores do que pensamos». Disse ainda haver razões para estarmos optimistas em relação ao futuro: «Há coisas a melhorar, mas nós somos bons». Houve ainda oportunidade de Alexandre Relvas responder a diversas questões dos alunos relacionadas com empreendedorismo e também com a actualidade social, económica e política.