Diálogo, abertura e consenso são indispensáveis em democracia, dentro e fora do nosso Partido, mas implicam respeito pelas liberdades das pessoas, pela sua dignidade; implicam franqueza, crítica e frontalidade de posições.
O socialismo do futuro não pode ser supressor das liberdades de cada um.
Não aceitaremos que em nome do socialismo do futuro se siga o processo da supressão das liberdades concretas de cada um, impondo um partido único ou hegemónico abarcando todas as instituições, todos os postos, toda a vida social.
A política interna do País não pode subordinar-se à política internacional.
Uma verdadeira posição de esquerda exige o respeito pelos democráticos, pelas liberdades das pessoas e pelo interesse nacional. E para que este seja plenamente respeitado, é indispensável que a política interna do País não esteja subordinada à sua política internacional.
Se se entende por liberal todo aquele que acha indispensável que qualquer solução política respeite as liberdades e os direitos fundamentais da pessoa humana, sou efectivamente liberal.
Sem efectiva garantia dos direitos da pessoa humana e das liberdades em que os mesmos se exercem não teremos uma sociedade de homens, mas uma organização de servos.