Citações

Se a Constituição possui um modelo pré-definido de sociedade, tudo o resto é ilusão.
Se a Constituição é um espartilho que contém em si própria um modelo de sociedade pré fixada, então a escolha eleitoral e a liberdade política são uma ilusão, são palavras vãs.
A Constituição existe para o Povo e para o país, não o contrário.
(…) A Constituição existe para o Povo e para o país e não o Povo e o país para a Constituição seja ela qual for.
A Constituição em Democracia não é irrepreensível.
Em Democracia não há leis indiscutíveis, não há pessoas indiscutíveis, em Democracia só é indiscutível o respeito das liberdades de cada um, o respeito pelo sistema que assegura a representatividade dos órgãos de soberania, dentro de um respeito por esses princípios fundamentais, tudo se pode e deve discutir. É por isso que a Constituição em Democracia, não é irrepreensível.
A Democracia não se pode identificar com uma qualquer lei.
A Democracia, como regime, não se pode identificar com uma qualquer lei, mesmo que ela seja a Constituição.
Uma Constituição de todos os Portugueses.
Na Constituição cabem todos os portugueses que são e se querem livres.
Uma Constituição como ponto de partida e de consenso de programas.
A Constituição é o ponto de partida para o país novo que queremos, feito de homens, mulheres e crianças vivos e livres. Ela marca os pontos fundamentais a observar na acção política. Mas nela cabem programas tão diversos como diferentes são os partidos.
A Constituição não é a panaceia universal!
Da Constituição e do seu respeito todos falam. Alguns a origem em absoluto do qual advirão todos os remédios e todas as soluções feitas; a ela cumpriria recorrer como a panaceia universal. É necessário que se diga que tal atitude é de desrespeito pela Constituição.
A Constituição na construção da liberdade e do ser político.
A Constituição deve ser o conjunto dos meios e princípios adequados à realização da liberdade. Se não somos capazes de em cada momento os construir, abdicando da nossa dignidade, reconhecemo-nos incapazes para criarmos o nosso próprio ser político.
Os partidos são essenciais à participação política
Com todos os seus defeitos e riscos, os partidos continuam a ser o meio mais válido e eficaz de participação política, indissociáveis do sufrágio inorgânico e da concepção democrática que a nossa Constituição acolhe.