Citações

O socialismo do futuro não pode ser supressor das liberdades de cada um.
Não aceitaremos que em nome do socialismo do futuro se siga o processo da supressão das liberdades concretas de cada um, impondo um partido único ou hegemónico abarcando todas as instituições, todos os postos, toda a vida social.
Em política, conta e interessa mais a trajectória que o objectivo.
Em política, talvez mais do que noutros campos, o que conta e interessa é o que vamos fazendo, muito mais do que aquilo que nos propomos a atingir.
O Progresso e Trabalho nacionais dependem do Progresso e Trabalho pessoais.
A melhor forma de liquidar os governantes é tudo exigir e tudo esperar deles. O processo de impedir o progresso e o trabalho nacionais é não realizarmos o nosso progresso e trabalho pessoais.
A Democracia existe para o Povo, e não o Povo para a Democracia.
A Democracia existe para o Povo, e não o Povo para a Democracia. Para esta são os partidos e não para eles a democracia. A política é para o serviço das pessoas e não estas para a política.
Social-Democracia é movimento pelo bem comum, Social-Democracia é processo pela inovação e dinamização.
Social-Democracia é movimento constante para realização concreta do bem das pessoas e por isso de prossecução do bem comum. Social-Democracia é processo inovador e realista, dinâmico e dinamizador. É isso que temos de viver em todos os escalões do Partido e em todo o País.
O Partido é estímulo pessoal, político e sócio-profissional.
O Partido não pode ser apenas máquina eficiente de conquistar posições disputando eleições. Há-de ser estímulo pessoal, político e sócio-profissional. Tem de dar o seu contributo para que cada um cresça o máximo possível, para que todos sejam despertos para a acção e para a luta democrática.
Pensar o Partido é difundir ideias, estimular a acção, permitir a crítica.
(…) Mais importante do que a doutrinação é levar as pessoas a pensarem, a criticarem, a discernirem. Nem se estranhe que pensemos o Partido também como difusor de ideias, como estimulante da acção e da crítica pessoais. Se não formos também isso renunciaremos à dimensão cultural e ética da política, transformá-la-emos, e a toda a nossa acção, em mero jogo de vulgaridades que só os medíocres e oportunistas aceitarão.
Uma Constituição como ponto de partida e de consenso de programas.
A Constituição é o ponto de partida para o país novo que queremos, feito de homens, mulheres e crianças vivos e livres. Ela marca os pontos fundamentais a observar na acção política. Mas nela cabem programas tão diversos como diferentes são os partidos.
Liberdade não é só de votar.
A forma mais rápida de perder a liberdade é não usar dela senão para votar.